sábado, 23 de junho de 2007

Caminhos - Capítulo III

Era estranho pensar que um dia eu poderia discernir as faces diáfanas do caráter de Espasmos diante das fortes influências dos homens adornados em retórica. Eu amava todas as formas doces dos sentimentos profundos das trajetórias inúteis de todos os que buscam argumentar sobre os pilares do templo. Mas agora, fortíssimo, sinto que as reações mais salutares estão ocultas entre as manhãs de contemplação daqueles que desejam amplamente afeiçoar-se aos pensamentos vãos de saída e entrada ontológicas. Como caberíamos nestes sentidos confusos de ações pormenorizadamente determinadas se Espasmos sentia profundo asco por todas as ilusões fomentadas pelos seres bestiais que se acomodam em orgias escolásticas, procurando sanar as imperfeições daqueles que lhes parecem distantemente colocados nas margens agudas das orientações sociológicas?

Aqui eu depus algo sonoramente desconexo aos ouvidos harmônicos das pessoas. E sentia que Espasmos, prontamente, arremeteria suas convicções contra todos os que se mostrassem antagônicos.